Você sabe o que é interoperabilidade? Essa palavra um pouco complicada está ganhando grande relevância no setor de saúde. Afinal, a tecnologia avança continuamente em todos os mercados para atender tanto às necessidades dos profissionais quanto de seus clientes.
Assim, os sistemas de informação, softwares e ferramentas vêm para facilitar os processos de trabalho de maneira otimizada, garantindo produtividade e eficiência para as instituições de saúde, possibilitando o acesso à dados necessários para o cuidado.
Por isso, trouxe informações que podem ser interessantes para sua atuação. Continue a leitura para conferir!
O que é interoperabilidade dentro do ecossistema de saúde?
Para você entender o que é a interoperabilidade, vou usar a definição da HIMSS (Healthcare Information and Management Systems Society), que é bem abrangente. É a capacidade de diferentes sistemas de tecnologia da informação e aplicações de software se comunicarem, trocar dados e utilizar esse conhecimento mútuo.
Na prática clínica, interoperar um ecossistema de saúde é fazer com que todas as informações geradas por um indivíduo ou população possam ser visualizadas e atualizadas por todos os prestadores de serviços. No entanto, ele tem níveis, como os que apresento agora:
- interoperabilidade técnica: desenvolvimento dos padrões de comunicação, transporte de armazenamento e representação dos dados por envolvimento do conjunto de instituições;
- interoperabilidade organizacional: é responsável pelos processos, objetivos e metas que envolvam a cooperação em grupo.
- interoperabilidade semântica: é o significado das informações de diferentes origens, podendo ser obtidas por ferramentas para utilizar as ontologias, terminologias, sistemas de classificação/codificação, padrões ou vocabulários controlados;
Além dessas, ainda existem a interoperabilidade política/humana, intercomunitária, legal e internacional. Em resumo, as empresas que optam por diferentes sistemas em cada departamento, em um momento, precisarão integrá-los para otimizar os processos e informações.
Com isso, terão condições de tomar decisões, conseguirão eficácia nos serviços e terão custos operacionais menores. Inicialmente, o indicado é que ela seja feita de forma rápida, para obter confiabilidade e compatibilidade entre sistemas.
Quais são as suas dimensões e importância, já que garante a integridade dos dados e os resultados almejados?
A interoperabilidade é a ferramenta que torna possível que vários serviços de saúde (diferentes prestadores, concorrentes ou não) sejam capazes de se transformar em um sistema integrado. Assim, todas as informações relevantes são empregadas em prol de um melhor cuidado ao indivíduo.
Na verdade, existem inúmeros motivos para afirmar que a interoperabilidade é extremamente importante para qualquer sistema de saúde. Entretanto, um item fundamental para atingir excelência e demonstrar a sua relevância é a possibilidade de criar a história clínica digital.
Desse modo, o indivíduo (paciente ou não) pode carregar com ele os dados de sua saúde que foi incorporando ao longo da vida. Com isso, orientará os profissionais que o atenderem em qualquer momento para fazer as melhores escolhas e atingir os bons resultados com a excelente experiência.
De que forma a interoperabilidade desafia a próxima geração dos profissionais de saúde?
Ela tornará, cada vez mais, o paciente bem informado sobre seus direitos e deveres, permitindo uma participação maior na escolha do tratamento. Assim, os profissionais terão que se atualizar em tecnologias para suportar sua decisão clínica.
No entanto, o grande desafio, atualmente, é coletar dados de diferentes sistemas e equipamentos (médicos ou não), e gerar informações que orientem à medicina de precisão.
Como pode ser adotada para conectar as diversas instituições?
As instituições devem adotar padrões de informações reconhecidos, mantendo a segurança, a autenticidade e a precisão delas. Nesse sentido, soluções de interoperabilidade promovem a troca de dados em saúde como um meio de conectar hospital, operadora de seguros, pacientes e laboratórios, além dos próprios sistemas de uma única empresa.
Quais são os maiores impactos dessa inovação no atendimento ao paciente e instituição?
A medicina de precisão significa melhor tratamento, com menor custo e melhores resultados. Já a medicina individualizada promove mais qualidade no tratamento, com a excelente experiência para o paciente.
Logo, o correto é colocá-lo no centro do cuidado e atribuir tarefas a todos para alcançar os melhores desfechos, com atendimentos personalizados, assertivos, humanizados e mais objetivos. Assim, obterá os dados individuais e coletivos que possibilitam análises epidemiológicas eficientes.
Além disso, agilidade em agendamentos e resultados de exames, acompanhamento de estilo de vida para promoção de saúde e prevenção de doenças, gerenciamento e monitoramento de doenças crônicas, inclusive, com automatização de alertas.
Tudo isso proporcionará redução de custo de integrações, de horas de trabalho assistencial com uso adequado do recurso humano em saúde e aumento da produtividade nas consultas e exames. Ainda, escalabilidade para projeção de crescimento, bons desfechos no acompanhamento do paciente durante toda a linha de cuidado.
- Ademais, expansão do giro de leito com eficiência na transição da eficiência do giro de leito, transição do cuidado com qualificação nos dados para suportar a decisão clínica.
Enfim, reduz custo com exames e tratamentos desnecessários, duplicados e redundantes, bem como automatiza os protocolos clínicos gerenciados.
Como o empecilho da falta de interoperabilidade pode ser superado?
Sua ausência pode ser facilmente superada, desde que as instituições definam um padrão de troca de informações e adotem uma plataforma confiável. Para iniciar esse processo em uma empresa, é necessário utilizar um hub de interoperabilidade para conectar todos os sistemas internos.
Após essa etapa superada, buscar a troca de dados com outras instituições no ecossistema. Portanto, a tecnologia proporciona automação dos processos, diminui custos e alavanca resultados. Seus recursos auxiliam em uma gestão da saúde mais qualificada, pois consideram os agentes envolvidos e as ferramentas necessárias.
Desse modo, compreender o que é interoperabilidade e aplicá-la é imprescindível para obter o nível adequado de competitividade e de performance. Somente assim o setor de saúde vai conseguir crescer e ser incorporado ao contexto digital, tornando-se mais eficiente, econômico e qualificado. Logo, para auxiliar nessa missão, te indico esse material para saber como enfrentar os desafios de integração na saúde.
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