A computação em nuvem facilita a vida das empresas que em vez de adquirir e manter data centers e servidores físicos, podem acessar serviços de tecnologia com capacidade de armazenamento e banco de dados, usando um provedor de nuvem.
Mas, afinal, será que vale a a pena? E quais são os benefícios da nuvem para a indústria?
Eu sou o Marcelo Emoto, Solution Consulting Latam, da Infor, e neste conteúdo vou ajudar você a entender melhor a computação em nuvem, sua evolução, a relevância para a indústria, os benefícios e as dicas práticas de como implementá-la no seu negócio. Acompanhe e descubra!
O surgimento e a evolução da computação em nuvem
A expressão computação em nuvem, ou cloud computing, está entre as mais pesquisadas em sites de busca. Não há uma informação precisa com relação ao ano em que esse termo surgiu. Há relatos de que, em 1996, um pequeno grupo de executivos da Compaq teria trazido esse conceito ao mercado.
Outros acreditam que o cloud computing tenha surgido em 2006, quando grandes companhias, como Amazon e Google, destacaram o paradigma e a necessidade de acessar arquivos pela web, em vez de fazer isso por meio dos desktops. Nesse contexto, podemos dizer que a evolução da computação em nuvem passou por três fases principais.
Primeira geração da nuvem — 2005 a 2011
A primeira geração foi marcada pela busca por uma estrutura em data center mais centralizada, com recursos de computação e armazenamento que fornecessem respostas às solicitações dos usuários por meio de aplicativos móveis e da web.
Em 2006, a Amazon AWS foi a precursora na oferta desses serviços ao público, mas foram empresas como o Dropbox que contribuíram para popularizar o conceito. Nessa geração, novos níveis de serviços (SLA's) foram definidos para quantificar e garantir a qualidade de serviços (QoS) aos usuários.
Segunda geração da nuvem — 2012 a 2017
A segunda geração ficou marcada pelo crescimento na oferta dos serviços, criação de novos data centers, novas regiões e mais opções de provedores. Foi nesse período que o conceito de nuvem passou a ser considerado mais confiável pelas pessoas, em razão da sua capacidade de medir, gerenciar e monitorar os recursos oferecidos.
Ainda, novos modelos de pagamento sob demanda, inclusão de tecnologias de bancos de dados não estruturados, DevOps e microsserviços aumentaram ainda mais a oferta. Somado a isso, outro fator marcante da segunda geração foi o surgimento da chamada nuvem híbrida, que combinava nuvem pública e nuvem privada.
Terceira geração da nuvem — 2017 até os dias atuais
Desde 2017, estamos vivendo a terceira geração da nuvem. Com o advento da Internet das Coisas, segundo a qual muitos produtos lançados têm conexão com a internet, surgiram novos desafios.
Afinal, esses milhares de dispositivos IoT não podem enviar dados à nuvem para não causar problemas de latência ou tráfego. Para resolver esse desafio, surgiu o Fog/Edge Computing, solução que oferece um microdata center para processamento distribuído, conseguindo atender a grandes demandas futuras.
Cada vez mais o Machine Learning está ganhando espaço, não só dentro das empresas e indústrias, como em nossa vida pessoal. A tendência é que surjam novas tecnologias cada vez mais rápido, como o Serverless Computing.
A relevância da computação em nuvem no contexto atual
Ao redor do mundo, as empresas estão em constante evolução, buscando aumentar a produtividade, a qualidade e a receita. O ambiente cada vez mais competitivo e com consumidores exigentes também demanda inovação constante. A tecnologia de computação em nuvem trouxe inúmeras oportunidades de digitalizar os processos, conectar equipamentos e implementar novas tecnologias.
A computação em nuvem oferece a todos os segmentos de indústria recursos tecnológicos ilimitados, que as empresas utilizam sob demanda, fazendo com a tecnologia não seja mais uma barreira para o crescimento, e sim, um forte aliado para o futuro. Com isso, a tecnologia se tornou mais acessível e democrática, deixando de ser um diferencial para se tornar uma verdadeira necessidade.
Benefícios da computação em nuvem para a indústria de manufatura
As soluções em nuvem são mais rápidas de adotar e implementar se comparadas aos sistemas tradicionais. Além disso, sua implementação e customização é mais fácil, o que permite que as indústrias estejam sempre atualizadas. Confira uma lista com os 13 principais benefícios da computação em nuvem para a indústria da manufatura:
- velocidade — o cloud computing é de rápida implementação;
- atualização de software — mais dinâmico, se comparado aos sistemas tradicionais;
- eficiência operacional e redução de custos;
- segurança de dados;
- escalabilidade;
- colaboração;
- capacidade de armazenamento ilimitado;
- backup e restore de dados;
- disaster recovery;
- mobilidade;
- prevenção a perda de dados;
- visibilidade e controle;
- vantagem competitiva — as organizações reconhecem que a computação em nuvem vem impactando positivamente na produção, colaboração, segurança e receita.
Implementação da nuvem na prática
Afinal, como implementar a computação em nuvem na indústria? A seguir, montei um passo a passo simples, que pode ser adaptado a diferentes perfis de empresas:
1. Certifique-se de que a computação em nuvem se encaixa em sua estratégia
A Computação em nuvem traz muitas tecnologias e se o objetivo é acrescentar funcionalidade, tornar-se mais móvel, aumentar a colaboração, reduzir custos e se tornar uma empresa mais progressista, entre a bordo.
2. Decida o que deve ser levado para nuvem
Existem algumas categorias de sistemas de informação em que devem ser avaliados os riscos e impactos antes de decidir levar para a nuvem. Podemos simplificar da seguinte forma:
- sistemas de escritório: são os softwares de trabalho (e-mail, chat, intranet, editor texto, etc.);
- sistemas corporativos: são as soluções de gestão do negócio (ERP, WMS, CRM, etc.);
- sistemas industriais: são soluções de automação (MES, IIoT, SCADA, etc.).
Muitas empresas iniciam sua jornada para nuvem levando primeiramente os sistemas de escritório.
3. Crie um plano de transição
Elabore um esboço do que você tem agora e para o que você está se movendo. Depois, olhe as dependências do antes e do depois. É provável que você tenha muitos dependentes similares, mas alguns que podem precisar ser configurados de forma diferente ou atualizados.
4. Desenvolva um Plano de Gestão de Mudanças Organizacionais
Isso é muito importante. Migrar para uma solução de computação em nuvem é uma grande mudança para qualquer organização.
A empresa precisa entender completamente como ela muda a maneira como trabalha, onde seus dados são armazenados, como e com quem compartilhar conteúdo e por que a mudança está acontecendo. Deve haver um plano detalhado sobre treinamento, comunicação, adoção do usuário final e gerenciamento do projeto.
5. Elimine o risco e realize uma transição suave
O conselho número 1 quando se muda para a nuvem é não causar ruptura no negócio. Realize testes, carga de dados, testes com os usuários e, principalmente, engajamento dos executivos, gestores e usuário com o cronograma e as atividades.
Pensando nas necessidades específicas da indústria, é importante proporcionar ao usuário uma experiência que atenda a necessidades específicas.
O Infor LN é uma plataforma digital que foi desenvolvida com o propósito de tornar a empresa mais eficiente e produtiva. O ERP está preparado para competir na Industria 4.0, trazendo um conjunto de recursos inovadores para atender às indústrias de ponta a ponta. Traz capacidades inovadoras, como:
- Advanced Analytics — identifique tendências e insights de seus dados;
- Demand-driven Supply chain — melhore a cadeia de suprimentos de ponta a ponta, desde o planejamento e compra até a entrega;
- Extensible Architecture — adicione novos campos, tabelas, regras de negócio, telas e relatórios sem customizar;
- Project Lifecycle Management — gerencie cotação, design, compra, produção, entrega e serviços pós-venda;
- Quality Management — melhore a eficiência, elimine desperdício e simplifique os relatórios com monitoramento automatizado, alertas e dashboards;
- Service Lifecycle Management — gerencie garantias e manutenções, reparos e operações (MRO).
Agora que você já sabe os benefícios da nuvem para a indústria, que tal conhecer 6 maneiras de aproveitar a nuvem para o plano de continuidade de negócios?
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