A Indústria 4.0 vem ganhando protagonismo no setor de alimentos e bebidas. Muitas empresas já demonstram intenção em usufruir dos benefícios oferecidos pelo novo conceito e buscam a melhor maneira de aplicá-lo dentro da sua realidade de negócio. E não é para menos.
A Indústria 4.0 engloba variadas tecnologias, tais como a inteligência artificial, internet das coisas, análises de dados e robótica, que estão transformando a forma de negócio de muitas empresas no mundo todo. Especificamente na indústria de alimentos, esse conceito muda a forma de pensar e de trabalhar.
Isso porque o setor de alimentos carece de constante monitoramento e cuidado para manter os padrões de higiene e qualidade. E para auxiliar nessa tarefa, as tecnologias da Indústria 4.0 prometem, o aumento na produtividade, otimização de entregas dos trabalhos e projetos, melhorias na segurança e qualidade do produto.
Por meio dessas tecnologias, é possível que os sistemas inteligentes cuidem somente das atividades operacionais repetitivas com precisão, enquanto os colaboradores passam a controlar as linhas de produção e concentram a atenção em decisões estratégicas.
Em relação aos consumidores, a grande promessa da Indústria 4.0 é deslumbra-los com produtos especiais e personalizados. Outra característica que chama a atenção é a inversão produtiva: agora o cliente pede o que quer ou o mercado demanda e a indústria produz – o que tem sido chamado de business transformation. No caso da indústria de alimentos e bebidas, será possível produzir alimentos com mais ou menos ingredientes do gosto do cliente.
As tecnologias auxiliam ainda na identificação de zonas de perigo e as medidas de segurança adequadas, mostrando aos consumidores o funcionamento em tempo real da produção, tendo como consequência esperada a fidelização dos clientes.
Os fabricantes de alimentos e bebidas também se favorecem com essas tecnologias. Entre os benefícios estão:
Redução dos custos: com as máquinas, é possível reduzir o custo com materiais, medidas de segurança e desperdícios.
Controle total da produção: as tecnologias oferecem informações precisas sobre cada etapa do processo produtivo e atualizações em tempo real.
Melhorias no planejamento: a união dos colaboradores e das máquinas permite que ocorra a otimização do tempo, sendo mais fácil as previsões da produção.
Menos erros no processo, traduzindo-se também em menos custos com prejuízos e desperdícios;
Qualificação do mercado de trabalho com especialistas em novas áreas e atividades;
Por fim, todo esse controle oferece à gestão um controle maior e detalhado de cada etapa do fluxo produtivo. Uma maneira de fazer mais com menos recursos e custos — e em menos tempo. Vale ressaltar que essa mudança geralmente acontece gradativamente, para melhor adequação da equipe. e, são notórios os resultados positivos.
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